sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Criança Digital

Semanas atrás eu assisti a um vídeo, passado em uma palestra do Jaime Sirotzki da RBS, mostrando uma criança norte-americana usando um IPOD. O tema principal era o futuro da mídia.
O pai pedia para a filha mostrar onde estava o Mickey, e a criança tocava no botão que um vídeo do Mickey.
Em seguida, ele solicitava que a criança buscasse uma determinada música e lá ia a criança atender ao pedido.
O surpreendente de toda essa estória é que a filha tinha 2 (dois) anos.
Ou seja, a criança, ainda sem saber falar e ler, já sabia algumas funções básicas de operação do IPOD.
Em um novo ambiente digital a forma de comunicação com o público infantil deverá ser totalmente diverso do modelo tradicional, amparado basicamente na leitura e escrita de textos e na fala.
A linguagem modifica-se, bem como os pressupostos da comunicação.
Assim, o diálogo entre os jovens e os velhos dependerá substancialmente da abertura dos últimos à aprendizagem passada pelos primeiros.
A comunicação entre as diferentes gerações é o caminho necessário para a evolução qualitativa da sociedade. Afinal, a criança de hoje será o velho de amanhã, o atual velho foi a criança de ontem.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Antenas de Televisão nos Morros

Uma vista nada agradável é a das diversas antenas situadas geralmente no ponto mais alto das cidades brasileiras. Cada estação de TV possui a sua a sua antena.
Aqui, em Joinville, da janela do escritório onde trabalho vejo o morro do Boa Vista. Em verdade, o nome Boa Vista é uma palavra que não combina com o visual.
Nos morros são colocadas as atenas para retransmissão dos sinais de TV até as casas dos telespectadores.
O cenário do ponto de vista urbano é horroso. Os morros foram transformados em verdadeiros "paliteiros eletrônicos".
E, ainda, na perspectiva ambiental a utilização do espaço requer a supressão de boa parte da vegetação nativa.
A pergunta consiste em saber se existe outra alternativa menos gravosa para o interesse público. Acredito que sim.
As diversas antenas podem ser substituídas por uma única torre de televisão. Nessa torre seriam colocadas as diversas antenas das tevês. Com isso haveria a racionalização do uso do espaço urbano, bem como a diminuição dos custos para as emissoras.
Fica o desafio para a mudança.
Aqui, faço o apelo para as emissoras de televisão e para o poder público (prefeituras e ANATEL) para que troquem as antenas por uma única torre.
Tanto o meio ambiente quanto a população ganham com a medida proposta.