Daniel Filho em entrevista à colunista Mônica Bergamo da Folha de São de Paulo (15.2.09) declarou "Nenhum programa me atrai. Nem o `Jornal Nacional´ eu preciso ver mais ..."
É sintomático que um dos pioneiros da televisão brasileira testemunhe categoricamente a sua falta de interesse pela programação da televisão (no caso a tevê aberta).
Quem mudou? A tevê ou o telespectador?
Acredito que o público é o protagonista deste novo capítulo do novo cenário audiovisual brasileiro.
O telespectador está saturado com a programação ofertada pelas emissoras de tevê.
Nada de interessante se encontra nos âmbitos da informação, educação e entretenimento, salvo raras exceções. Não existem novidades, somente velhas fórmulas desgastadas pelo tempo.
Antigamente, a tevê reinava absoluta dentro da casa do telespectador. Atualmente, a situação vem mudando, existindo diversas alternativas à disposição do público para ocupar seu tempo de lazer.
Acredito que se a televisão não investir fortemente no oferecimento de novos conteúdos com qualidade, gradativamente, perderá a audiência.
Quando as emissoras de televisão acordarem talvez seja tarde demais. A concorrência no setor, ao invés de estimular a diversidade, favorece a uniformização dos programas.
O público estará desperto diante de melhores opções, inclusive alguns optam por desligar o televisor.
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2 comentários:
Pra que assistir a telejornais? As notícias são as mesmas: Enchentes no Nordeste e vírus A(estamos em maio de 2009 e só falaram nisso nos últimos 2 meses), tráfico de drogas e assassinato. Violência tem lugar garantido.
Restam as novelas sempre com assuntos água com açúcar, Ratinho e seus besteiróis, Casos de Família onde impera a baixaria, a censura na Sessão da Tarde, onde os filmes são escolhidos a dedo(filme de terror, nem pensar), asneiras do Nelson Rubens e futebosta.
Principalmente o big brother e uma falta de vergonha total,mulheres peladas e tudo mais....
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